O PÃO NOSSO DE CADA DIA

Disseram eles: "Que homem é este...?" (Mt 8.27b). Essa pergunta ainda hoje é feita por muitos dos que estão no barco com ELE. É a geração que não conheceu o SENHOR e diz "que homem é este?". E você, sabe que homem é este? Mas sabe por teoria ou na vida?

Quem sou eu

Minha foto
Duque de Caxias, Rio de Janeiro, Brazil
Sou prisioneiro de Cristo, segundo seu chamado, e conservo dos meus irmãos, segundo a fé dos eleitos de Deus e o conhecimento da verdade.

O Prisioneiro vos saúda

"A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo seja com todos vós."

Movimento pela Regeneração da Igreja na História

Regeneração de nós mesmos!

Profetas Palhaços: Falando Sério sobre gente brincalhona

Profetas Palhaços: Falando Sério sobre gente brincalhona
Click na imagem para comprar, pois esse eu recomendo.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

O PODER CRIADOR DA PALAVRA

“[...] Porque os atributos invisíveis de Deus, tanto o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas. Tais homens são, por isso, indesculpáveis [...]" (Rm 1.20)



INTRODUÇÃO

Acredito não haver uma pessoa, em meio a sociedade dita moderna, que desconheça a História da Criação relatada no Livro do Genesis. É uma História fantástica, belíssima e, acima de tudo, simples. Essa maravilhosa História é tão simples que todos podem compreendê-la facilmente, do rei ao plebeu. Muitos de nós tivemos nossos sonos e sonhos embalados pelo relato da Criação, e como canta Sérgio Saas “vejo-me pequeno, começando a entender que o mundo e tudo ao meu redor foi criado por um Deus [...] e no entender de uma criança era um super herói”. Crescemos e provamos que o Deus Criador é transcendente a qualquer super herói, e, maravilhado com a descoberta, agora também a contamos para os nossos filhos.

Entretanto, às vezes, talvez justamente por sua simplicidade, ficamos contentes em deixar que o relato bíblico da criação de lado e enveredamos pelo relato evolucionista que destrói e afasta a humanidade do Deus Criador – o meu herói. O diabo espalhou a semente da teoria da evolução, e esta por sua vez germinou no coração do homem o contaminando. Não são poucos os homens que colocam em dúvida a existência de Deus, seu eterno poder e sua divindade. O Senhor é o Criador e não precisa dar provas da sua existência à humanidade, mas vez por amor. Ainda que o homem não possua capacidade de conhecer a Deus, o próprio Criador se revelou ao homem. A criação, além do próprio Criador, revela o seu amor eterno e o maravilhoso plano da salvação para sua criatura.

É uma verdade quando cantamos que “o Senhor o criador ainda ama o que criou [...]”, por isso “[...] venham todos que querem vida, o que tem sede de água viva e quer andar na luz; o que procura a paz, que tem sede de justiça e quer vencer o mal [...]”. Pois saibam que “[...] o escapar da morte, o ter vida eterna não está em religiões, mas sim no homem se voltar para Deus e crer em Cristo [...]”. A revelação de Deus e do seu amor por meio da criação, da natureza e principalmente do homem, tornam a humanidade indesculpável diante de Deus.

I. NO PRINCÍPIO: COMO TUDO COMEÇOU

Quando falamos da criação do mundo e de tudo que nele há, não temos a pretensão de comprovar nada para ninguém, pois como diz a Bíblia:

“Os céus declaram a glória de Deus e o firmamento
anuncia a obra das suas mãos.
Um dia faz declaração a outro dia,
e uma noite mostra sabedoria a outra noite.
Não há linguagem nem fala onde não se ouça a sua voz.
A sua linha se estende por toda a terra,
e as suas palavras até ao fim do mundo.”

(Salmos 19.1-4)

Seria muita prepotência de minha parte achar que posso convencer alguém sobre esse assunto. Se cada um de nós somos prova viva da existência do Criador, e se isso não basta, então recorremos a Bíblia. Como nós não estávamos por lá no dia da criação, então fiquemos com o que foi escrito aos hebreus:

“Pela fé, entendemos que os mundos,
pela palavra de Deus, foram criados;
de maneira que aquilo que se vê
não foi feito do que é aparente”
(Aos Hebreus 11.3)

Mas... e antes do princípio?

Essa é uma pergunta que intriga a humanidade desde sempre. Porém, isso acontece por não desejarem aceitar as respostas simples que a Bíblia possui. Como já tido anteriormente, do rei ao plebeu isso é concebível ao ser humano.

Quando se faz a declaração de um princípio que faça sentido para o homem, onde conseguimos conceber juízos de valores, esta declaração é realizada com presença de Deus. O que entendemos e queremos dizer é que na vida de todo ser humano somente há um verdadeiro principio, e ela passa a fazer algum sentido, quando o Criador está presente.

No “tempo antes do tempo”, posteriormente ao relado de Genesis 1.1 somente o que existia era o Criador. Não há como ser diferente, pois o Criador, necessariamente, precisa existir antes de sua criatura. Aqui surge outro questionamento “mas quem criou o criador?”. A resposta é simples, clara e objetiva – ninguém. Deus é eterno, ou seja, ele existia já antes do princípio e existirá para sempre.

“Antes que os montes nascessem,
ou que tu formasses a terra e o mundo,
mesmo de eternidade a eternidade, tu és Deus.”

(Salmos 90.2)

Alguns afirmam que Deus é fruto da mente humana e de suas impossibilidades de explicar fenômenos naturais e outros. Entretanto, como a mente humana sendo incapaz de explicar tais fenômenos e de resolver seus problemas poderia criar um Deus que fizesse isso por eles? Ainda, como a mente humana, efêmera, seria capaz de criar algo eterno? E mais, como que a mente humana seria capaz de criar algo que ela não consegue entender? Sendo o homem pecador, sua mente poderia criar um Deus Santo? Sendo o homem injusto, poderia sua mente criar um Deus Justo? Sendo o homem alguém de é capaz de odiar, poderia sua mente criar um Deus que é Amor?

“Ó profundidade das riquezas,
tanto da sabedoria, como da ciência de Deus!
Quão insondáveis são os seus juízos,
e quão inescrutáveis os seus caminhos!
Porque, quem compreendeu a mente do Senhor?
ou quem foi seu conselheiro?
Ou quem lhe deu primeiro a ele,
para que lhe seja recompensado?”

(Aos Romanos 11.33-35)



O mundo no princípio

Quando tudo teve início, a terra, lá no princípio, estava sem forma, ou seja, um verdadeiro caos, uma grande confusão, um vazio obscuro e ilimitado, um abismo. Além disso, a terra estava vazia, ou seja, uma imensidão de nada misturada com coisa nenhuma. Entende-se então que a terra era um abismo obscuro e ilimitado em caos, não havendo nele nem mesmo luz. Nesse ponto é que se dá o princípio. Agora vamos observar como o Criador trabalha, assim aprenderemos muito sobre o seu eterno poder, sua divindade, seu amor e seu plano de salvação.

1.1. O PODER CRIADOR DA PALAVRA DE DEUS

O Criador começa seu trabalho de uma forma antagônica ao que conhecemos hoje. Contrate um profissional de qualquer área que seja e ele precisará da matéria prima para dar início ao seu trabalho. Contudo, o Criador não precisou de matéria prima:

“Porque nele e por ele,
e para ele, são todas as coisas;
glória, pois, a ele eternamente. Amém!”

(Aos Romanos 11.36)

Não havendo matéria prima, como Deus criou o mundo? Simples, para Deus é claro, é teve apenas o trabalho de chamar a existência o que não existia.

1.1.1. Nas trevas, o Criador gera a luz (Gn 1.3-5)

O que é trevas? É o mesmo que escuridão. Mas o que é escuridão? É a ausência de lua. Entendemos então que as trevas permaneceram somente até o momento em que a Luz chegou. Essa foi a primeira atitude de Deus frente a face do abismo. Ele olhou para dentro do nada, para o meio das trevas e bradou:

“Haja luz, e houve luz”
(Gênesis 1.3)

A luz nos permite enxergar, nos possibilita caminhar, nos transmite segurança, afasta o medo, nos acalma, nos alegra e manifesta todas as coisas. Já imaginou a sua vida sem luz? Pense em tudo que você faz no seu dia-a-dia, dá para viver sem ela? Sem a luz você nem mesmo poderia ler essas más traçadas linhas. É, foi e sempre será assim – todos em todo tempo e lugar necessitaram, necessitam ou necessitarão da luz.

1.1.2. No caos, o Criador estabelece a Ordem (Gn 1.6-10)

Estando tudo iluminado pelo resplendor da luz, o Criador começa então a estabelecer ordem na “casa”. Deus ordena a existência de três expansões (terra, céus e águas). Em seguida ele separa as águas (doce e salgada) e as porções (seca e molhada). Agora sim, está tudo no seu devido lugar. Não é mais como aquele quarto do filho adolescente – a meia sobre o computador, livro debaixo da cama, perfume na lixeira, etc. O Criador é ordeiro, e estabeleceu ordens para tudo no mundo. O mundo físico, químico e biológico é regido pelo Criador através das leis naturais – e tudo pela palavra do seu poder.

“e sustentando todas as coisas
pela palavra do seu poder”
(Aos Hebreus 1.3)


Para o homem ele estabeleceu sua lei, escrita em pedras no passado, mas em seus corações nesse resente tempo. Entretanto, deixou ao homem o direito de escolha – seguir a ordem ou gerar a desordem. O homem longe de Deus é incapaz de estabelecer ordem, pois o pecado o tornou um agente do caos. Isto se torna óbvio quando olhamos ao redor para o nosso mundo de hoje – homicídios, adultérios, homossexualismo, vícios, etc. Isso acontece porque os homens têm rejeitado a ordem que Deus.

1.1.3. No vazio, o Criador preenche (Gn 1.11-25)


Do que adianta um lugar bem organizado e com bastante luz se é desabitado, sem nada? É como uma casa sem crianças ou um jardim sem rosas vermelhas. Deus olhou para a sua criação e viu que ainda estava vazia com sempre este antes do princípio. Semelhante as vidas que freqüentam as chamadas noitadas. Nas noitadas há uma organização glamorosa e luzes de todas as cores e tamanhos, mas tais vidas estão vazias. É possível observar que o Criador preencheu o vazio com o que há de melhor. É só contemplarmos os ambientes naturais (fauna e a flora). Entretanto, a natureza que o Criador colocou para preencher o vazio foi para glória Dele.

1.1.4. O motivo, o Criador não joga dados com o universo (Gn 1.26-31)

Agora sim, acabou! Passamos do princípio, já temos tudo manifesto pela luz, os elementos estão em ordem e a Terra está habitada. Não, não acabou. Preste bem a atenção. Quando estava tudo perfeito e bem ordenado de acordo com seus planos, Deus criou o homem e o colocou no meio. Deus saiu lá da eternidade, levantou-se de seu trono para iniciar a sua criação, porém, podemos ver que Deus, fez tudo já pensando no homem – eu e você.

Deus é luz e já existia antes dela, logo não precisaria criá-la. Então por que Ele a criou e a separou das trevas? Deus é Espírito e não precisa de espaço físico para morar, além disso, já possuía sua morada na eternidade, logo não carecia de uma Terra firme, nem de céus e nem de águas. Por que então criar e separar terra firme, céus e águas? Deus já possuía seus anjos diante de seu trono para adorá-lo. Por qual motivo faria plantas e animais, estrelas e outros planetas? A verdade é que Deus não fez nada disso para Si mesmo. O Criador colocou ordem no caos, preencheu o vazio e iluminou as trevas pensando na sua futura obra prima, a coroa da criação - o homem que ainda havia de criar.

Somos a única parte de toda essa criação que é capaz de observar as digitais do Criador e de entender seus sinais. Mais do que isso, Ele nos fez para louvor da sua glória. Estávamos, estamos e sempre estaremos nos planos de Deus como aqueles que foram criados para adorá-lo – e isso é um privilégio. Para adorarmos para sempre, o Criador ergueu a cruz antes de criar a árvore. A Bíblia nos ensina que a salvação do homem estava nos planos de Deus mesmo antes do princípio da criação.


“Como também nos elegeu nele
antes da fundação do mundo,
para que fôssemos santos e
irrepreensíveis diante dele em amor;
E nos predestinou para filhos de adoção
por Jesus Cristo, para si mesmo,
segundo o beneplácito de sua vontade”
(Aos Efésios 1:4-5)

II. PECADO: AS TREVAS, O CAOS E O VAZIO SE RESTABELECEM



Quando olharmos para a criação, então, devemos ficar admirados com o eterno poder de Deus, e ainda mais com o seu eterno propósito de salvar o homem da desordem de sua própria desobediência. Deus fez toda a terra e os céus justamente para a habitação do homem, a fim de que o homem olhasse para tudo isso e o buscasse. Entretanto, o homem pecou ao desobedecer à ordem expressa do Criador (Gênesis 2.17). Com isso entrou o pecado no mundo, pelo pecado entrou a morte e a morte passou a todos nós (Aos Romanos 5.12).
Por isso que a Bíblia declara que todos pecaram e foram destituídos da gloria de Deus (Aos Romanos 3.13). Sendo assim, carecendo então da intervenção divina para se restabelecer seu estado original – a inocência. Com o pecado do homem a natureza ficou sujeita, padecendo e tornando-se má (Aos Romanos 8.20).

2.1. O pecado restabelece as trevas

Com o pecado as trevas se restabelecem é passa a gerar no homem os piores sentimentos que o ser humano pode ter. Agora o homem tem medo de Deus e se esconde. Os olhos (entendimento) que estavam encobertos para o pecado se abrem e tornam a fechar – para a glória de Deus. Fica paralisado, não pode mais caminhar, pois seus pés se ferem nos espinhos que antes não havia.

Porém, Deus sabia disso. Conhecendo a necessidade que os homens têm da luz, enviou seu único Filho plenitude dos tempos. Cristo é a luz do mundo e quem está nele não anda em trevas e nem perecerá neles (Jo 8.12; 12.46). Por sua palavra temos lâmpada aos nossos pés e luz ao nosso caminho (Salmos 119.105). Contudo, a condenação é esta, que luz veio ao mundo e os homens amaram mais as trevas (Jo 3.19). Porém se hoje desejares o Sol da Justiça pode nascer sobre ti para iluminar tua vida. Cristo Jesus, a Luz do mundo pode brilhar sobre você (Isaías 60.1,2).

2.2. O pecado restabelece o caos



Com o pecado o caos volta a reinar na vida do homem. Hoje a humanidade vive em pânico, todos os dias surgem uma nova fobia. Pai mata filho, filho mata pai. A vida é banalizada. Na sociedade não há mais respeito pelos mais velhos, mulheres, crianças ou quem quer que seja. A desordem está instalada. O poder público se mostra incapaz, homens de bem se tornam refém do medo. A humanidade mergulha de cabeça em um período de temores internos, pânicos, problemas psicológicos, caos interior, doenças psicossomáticas, stress. Isso tudo é agravado pelos problemas sociais. Sem falar nas guerras de nações e nas guerras civis.
Contudo, o Criador, que ainda ama a sua criatura, enviou seu Filho – O Príncipe da Paz. O profeta Isaías declara que Deus nos deu um Filho e que Jesus nasceu para nós (Isaías 9.6). O nome Dele é Emanuel – Deus conosco – sua presença traz paz. Paz para muitos, assim como para o dicionário, é ausência de guerra ou conflito, mas para o crente é um estado de espírito e de Espírito Santo.

O Príncipe da Paz nos deixou a paz e mais, ele nos deu-a, mas não como o mundo dá. Por isso para que turbar o coração (Jo 14.27). Essa paz mundo não, pois provem do Espírito do Criador, essa paz excede todo entendimento humano e guardará os nossos corações (Aos Filipenses 4.7). A humanidade esta habitando em Lo-Debar (terra de desolação), porém Cristo deseja colocar a todos em Jerusalém (Cidade de Paz).

2.3. O pecado restabelece o vazio

Com o pecado o vazio torna a imperar no mundo (coração do homem). É notório o avanço tecnológico e cientifico. Contudo, isso não preenche o vazio no coração do homem. As pessoas estão vazias de amor, de alegria, de felicidade, de paz, etc. Há um vazio existencial dentro do ser humano e na busca por preenchê-lo cada qual procura o seu caminho – drogas, álcool, prostituição, religiões, filosofias, etc. O vazio dentro de cada ser humano é tão grande que é comum entre os psicólogos ouvir a expressão – ele se perdeu dentro de si. Não sabem por que estão aqui e nem para onde vão.

Esse vazio somente pode ser preenchido por Deus, pois foi dele que saímos – imagem e semelhança de Deus. Quando procuramos preenche-lo, na verdade estamos em busca de Deus – só não admitimos e nem sabemos como procurar.

Entretanto, Deus, na sua infinita misericórdia, nos busca para ele com laços de amor (Oséias 11.4). Ele nos busca, ele nos escolheu (Jo 15.16), pois ele nos ama. Seu amor e tão imenso que deu seu único Filho por n[os (Jo 3.16). Para preencher o vazio precisamos de Deus e ninguém vai ao Pai se não for por Jesus, pois ele e o caminho, a verdade e a vida (Jo 16.6)

CONCLUSÃO



Quando olhamos para a sociedade, não há dúvida de que temos feito desordem da ordem de Deus. Mas Deus, por sua natureza divina, em sua misericórdia, ainda quer restaurar a ordem, e por isso enviou o seu filho, Jesus (Aos Efésios 1.10).
Deus enviou Jesus como resposta para a desordem, para poder criar de novo um mundo obediente às ordens de Deus. O apóstolo Paulo diz “... se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas" (2Coríntios 5.17).

Deus fez sua parte no plano da salvação estabelecido por ele. Uma vez mais ele bradou a sua palavra, mas dessa vez a Palavra Viva - O Verbo de Deus. Cristo se fez carne, habitou entre nos e vimos sua gloria, como a gloria do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade (Jo 1.1-14). Agora e responsabilidade de cada pessoa reconhecer que Deus existe e o buscar.

A revelação geral de Deus (isto é, o mero fato de ele existir, como é evidente pela criação) nos torna indesculpáveis se o rejeitarmos, como vimos no texto base. Mas, para conseguirmos escapar do estrago feito pela nossa desobediência, é necessário muito mais do que apenas reconhecer que Deus existe (Aos Hebreus 11.6).

Paulo avisou: "Ora, não levou Deus em conta os tempos da ignorância; agora, porém, notifica aos homens que todos, em toda parte, se arrependam; porquanto estabeleceu um dia em que há de julgar o mundo com justiça, por meio de um varão que destinou e acreditou diante de todos, ressuscitando-o dentre os mortos" (Atos dos Apóstolos 17.30-31).

Jesus Cristo veio para fazer a nova obra criadora de Deus, nos corações e nas almas dos homens. Que busquemos a Deus em espírito e em verdade (João 4.23-24), nos arrependendo de nossa desobediência, o pecado, e obedecendo a ordem de Deus em Cristo, para que ele possa fazer de nós novas criaturas, segundo a vontade de Deus!

Amigo entenda que eu e você precisamos de Cristo e não podemos negligenciar isso, seja o que diz o escrito na carta aos hebreus?

Como escaparemos nós,
se não atentarmos para uma tão
grande salvação, a qual, começando
a ser anunciada pelo Senhor, foi-nos
depois confirmada pelos que a ouviram;
(Aos Hebreus 23)

Sglima - Sola Scriptura

terça-feira, 19 de maio de 2009

CARTA AO FILHO DISTANTE





Amado filho,
 

Depois de tanto tempo andando juntos, hoje você está se sentindo tão só. Nas noites escuras sentes frio e me perguntas: “Onde estás?”. Quanto mais andas mais cresce a distância, é como estrada que nunca tem fim. Sentes falta do meu ombro e me perguntas: Onde estás?”.
És meu amado filho e eu espero por ti. Embora tão longe te guardo em meu coração. Para os teus irmãos só as lembranças pode colocá-los ao seu lado. São momentos bons de se recordar, lembra-te? Eu lembro e todos os dias sinto a tua falta, sinto falta da tua voz. Quando todos estão louvando eu digo: “queria ouvi-lo...”. Levanto os olhos e te vejo tão longe e isso gera uma dor intensa - a mesma dor que senti na cruz. É como se sentisse os cravos em minhas mãos e em meus pés, os espinhos da coroa em minha cabeça e a dor da humilhação. Tudo isso sinto porque você se foi, mas meu amor é mais forte que a dor. Eu te amo.
Filho, no dia em que à mim se entregaste as tuas palavras eu gravei: “Pai, sara as feridas que o mundo me fez...”. Gravei também o teu jeito único de me adoração. Eu confesso, meu amor por ti é imenso e fiel. Quantas saudades dos nossos momentos felizes. Sinto saudades das palavras carinhosas em suas orações e dos belos louvores. Tu não sentes falta filho?


Eu conhecia e conheço os teus desejos disfarçados e, ainda assim sempre perdoarei os teus pequenos deslizes. Lembro-me que quando alguém lhe feria, isso era transformado em deliciosas palavras de interseções. Então a mágoa era expelida e brotava um riso no coração, um doce e sincero amor ao teu próximo.


Buscavas o encontro real e obteve isso. Eu sempre fui fiel à ti, a prova sãos as tuas confidências na madrugada, o sorriso pelo acalento e o teu agradecimento depois das lutas. Fostes ombro amigo para outros e mesmo a distância acolheu as dores sofridas. Sei que ainda carregas no peito uma vontade imensa de estar presente para o carinho terno, para uma palavra que proporcione felicidade.


Mas também sei que fostes decepcionado. Por isso, o desejo de estar juntinho deu lugar a vontade de estar em solidão. Filho, quando te feriram eu também senti a dor, quando chorou eu também chorei; mas tu não entendestes que Eu estava lhe aperfeiçoando e queria fazer-te mais forte. Desejou então conduzir seu destino e encontrou as dores e as tristezas. Se afastou desse Eterno Amigo que é desejoso do teu doce querer. Sozinho não consegues sorrir, não tens paz, não tens felicidade e me perguntas: “Onde estás?”.


Se desejardes, saro as feridas e alivio suas dores. A amizade pode retornar, o amor pode voltar e outra vez lhe tenho por ovelha, por servo, por filho e por amigo. E nesse reencontro não lhe lembrarei do que passou, pois ele será sem dor e sem tristeza. Quero sua amizade com todas as forças e assim fazer novas todas as coisas. Nesse reencontro a felicidade será sublime e nunca mais será alterada.


Caminhastes longe por muito tempo. Caminhastes por caminhos desconhecidos e sem destino certo. No peito a saudade da casa do pai; mas o orgulho ferido não o deixava retornar. Nesse reencontro a aliança do amor incondicional e da amizade será restabelecida. Estarei sempre te aguardando com os braços abertos.


Assinado: Yeshua Hamashia, Jesus Cristo – O Messias.

Sglima - Sola Scriptura