O PÃO NOSSO DE CADA DIA

Disseram eles: "Que homem é este...?" (Mt 8.27b). Essa pergunta ainda hoje é feita por muitos dos que estão no barco com ELE. É a geração que não conheceu o SENHOR e diz "que homem é este?". E você, sabe que homem é este? Mas sabe por teoria ou na vida?

Quem sou eu

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Duque de Caxias, Rio de Janeiro, Brazil
Sou prisioneiro de Cristo, segundo seu chamado, e conservo dos meus irmãos, segundo a fé dos eleitos de Deus e o conhecimento da verdade.

O Prisioneiro vos saúda

"A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo seja com todos vós."

Movimento pela Regeneração da Igreja na História

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Profetas Palhaços: Falando Sério sobre gente brincalhona

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quarta-feira, 29 de abril de 2009

ATRATIVOS DA CRUZ


“Rude cruz se erigiu, dela um dia fugiu, como emblema de vergonha e dor;
Mas contemplo esta cruz, porque nela Jesus deu a vida por mim pecador.
Sim eu amo a mensagem da cruz té morrer eu a vou proclamar,
levarei eu também minha cruz té por uma coroa trocar.
Desde a glória dos céus, O Cordeiro de Deus, ao calvário humilhante baixou;
ESSA CRUZ TEM PRA MIM ATRATIVOS SEM FIM, porque nela Jesus me salvou.
Nesta cruz padeceu e por mim já morreu, meu Jesus para dar-me o perdão;
e eu me alegro na cruz, dela vem graça e luz para minha santificação.
E eu aqui com Jesus, a vergonha da cruz quero sempre levar e sofrer;
Cristo vem me buscar, e com Ele no lar, uma parte da glória hei de ter".
Rude Cruz - Harpa Cristã, 191 : George Bennard




Aquele havia sido mais um dia que o Senhor me tinha preparado e por isso eu estava muito alegre. Após um dia de trabalho, como de costume, eu havia ido ao ponto de ônibus buscar minha esposa que estava por chegar do trabalho. Quando cheguei na parada do ônibus nenhuma pessoa estava por ali e assim permaneceu até o momento em que me retirei para casa.


Já era noite, passava das 19h, havia cerca de 30 minutos que estava de pé naquele lugar. Por um instante percebi que estava sozinho, então observei o céu estrelado e o brilho da lua. Nessa hora lembrei-me de Cristo e de seu sacrifício sobre o lenho cruento. Lembrei-me que esteve só no momento maisimportante de sua vida terrena – quiçá de toda sua vida – pensei que, diferente de mim, ao olhar para o céu não contemplou estrelas e nem o brilho da lua; a sua solidão era acompanhada de uma tenebrosa escuridão. Sob essa me pôs a louvar a Deus com o Hino de nossa Harpa Cristã – Rude Cruz.


Exatamente no momento em que cheguei no trecho em que diz: “...ESSA CRUZ TEM PRA MIM ATRATIVOS SEM FIM...”, O Espírito Santo de Deus me fez refletir sobre algo maravilhoso demais para que guarde somente comigo, e por isso que desejo compartilhar com vocês. Leiam e reflitam sobre o que o Espírito Santo trouxe ao meu coração.
O que é um atrativo?
Atrativo é algo que tem o poder de atrair, que possui incentivo, que estimula, que desperta em nós um desejo de possuir.
Para você, qual seriam os atrativos de um bom emprego? O salário alto, carga horária baixa, etc.? E os atrativos de uma boa comida? Seria o tempero ou a estética? O que lhe atrai em uma pessoa? A beleza, a posição social, etc.?
A verdade é que ao falarmos em atrativos ninguém pensa em algo feio, ruim, mal, etc. – até porque esse tipo de coisa não são nada atrativos. Pois muito bem, já que temos uma idéia do que é um atrativo, procure os “...ATRATIVOS SEM FIM...” da cruz. Isso mesmo, os atrativos dos quais o compositor do hino escreveu e nós cantamos sem prestar atenção durante os rotineiros cultos de Domingo. Você seria capaz de encontrá-los? E se por acaso tivesse uma vaga idéia do que estou falando, acharia isso atrativo? Vamos juntos analisarmos a cruz.
O que é a cruz?
A cruz é símbolo de MALDIÇÃO “...porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro...” Gl 3.13. Volte na letra do hino, na primeira linha e repare o que o compositor escreveu “dela um dia fugiu”. Alguma vez, enquanto cantava ou ouvia esse hino, você se perguntou:
"Quem fugiu?”


A cruz era para todos nós amigo leitor. Merecíamo-la na verdade; mas fugíamos dela por medo de sermos expostos ao vitupério em função dos nossos pecados. Certamente um dia teríamos que nos deitar sobre o lenho cruento de uma eternidade sem Deus e, já mortos em nossos pecados, ficaríamos por eles próprios presos na maldição da morte eterna - por isso fugíamos da cruz.
Enquanto nós apresentávamos nosso ato de covardia fugindo da cruz apresadamente, isso por não haver em nós condições alguma de fazer ao contrário disso, Ele caminhava em direção a ela.
Ouça os nossos passos e observe. Podes ouvir nossas sandálias estalando? Nossas pernas quase mesmo dão um nó de tão rápido que corremos – no sentido oposta à cruz é claro.
Agora ouça os passos do humilde nazareno. Podes ouvir? Certamente não, pois é tão suave que nem mesmo levanta poeira. Sabe qual o motivo do caminhar suave? Ele sabe que há um tempo para se cumprir o propósito do Pai. Em seu caminhar suave Ele pode parar e nos olhar nos olhos e dizer: “É por você!”.
“Fugiu para onde?”
Para quem está com medo para onde fugir é o segundo plano, pois o importante é fugir. Simplesmente queríamos sair da presença da cruz, ir para o mais longe possível e ficar em um lugar que me oferecesse segurança.
A Bíblia declara (cf. Is 53.6) que “Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho...”. Para nós todo caminho era caminho, e nenhum caminho era caminho; todo lugar era lugar, e nenhum lugar era lugar. Cada qual seguia para onde acreditava que era melhor e mais seguro, para onde acreditava que nunca seria alcançado pela cruz.
Ló diria que o melhor lugar seria toda a campina do Jordão, pois era toda bem regada, como o jardim do SENHOR e como a terra do Egito; antes do SENHOR ter destruído Sodoma e Gomorra (cf. Gn 13.10). Elias diria que o melhor lugar é uma caverna fria, úmida e escura, pois nem mesmo a maldição da cruz lhe encontraria em um lugar tão sombrio (cf. 1Rs 19.9). Quem sabe Davi, por um breve momento, concordaria com Elias e até diria ser a caverna de Adulão o melhor lugar para fugir (cf. 1 Sm 22.1). Ló fugiria outra vez, Elias sairia da caverna e Davi olharia além dos montes.
Esperem, e se perguntássemos para o discípulo Pedro, o que diria? Acredito que Pedro responderia com uma outra pergunta, a seguinte: “...para quem iremos nós...?”. Você pode responder isso? O salmista declara no Salmos 91.1 "Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Onipotente descansará". Queres sujir da cruz? Suja para o esconderijo do Altíssimo e então descanse na sombra do Todo-poderoso.
“Fugiu porquê?”
Como já comentado, somos atraídos por coisas que aos nossos olhos são boas, agradáveis e desejável – ainda que nos traga conseqüências ruins (cf. Gn 3.6). A cruz, enquanto símbolo, é “emblema vergonha e dor” e, enquanto cruz, é apenas um madeiro mau trabalhado pelo carpinteiro cheio de farpas.
Pode um símbolo de maldição, um emblema de vergonha e dor haver algum atrativo? Haveria na cruz algo que se encaixe nesse conceito de atrativo que nós conhecemos e citamos acima? Entendeu o motivo de fugirmos dela? Temos na cruz o emblema de vergonha, de dor, de sofrimento, de maldição e de morte.
Essa é a visão que os homens sentenciados a maldição eterna da cruz possuíam do madeiro e por isso fugiam. Então como pode o compositor dizer estas palavras que ainda hoje levam muitos as lágrimas?
“Onde estão os atrativos sem fim?”
Vamos tentar encontrá-los? Feche os olhos e entre em seu próprio pensamento. Caminhe pelas ruas de Jerusalém, suba ao Gólgota, para bem ai, erga olhos. Sabe o que é isso? É a cruz. Aproveite que ela ainda está vazia e me responde, o que ela é na verdade? Madeira. O tipo não sei, a idade da árvore cortada também não sei; mas sei que a cruz é apenas madeira. Certamente você a acharia muito mais atrativos nela quando ainda era árvore, quando os pássaros faziam seus ninhos nela, quando havia verdes folhas, quando podíamos saborear suculentos frutos e gozar da refrescante sombra.
Espere um pouco, estão colocando algo sobre ela. Será que isso a deixará mais atrativa? Me responda, o que temos na cruz além da madeira? Há um homem, três cravos, uma coroa de espinhos e uma descrição em uma velha tábua. Isso lhe atraiu? O Profeta Isaías, tido por profeta messiânico, descreveu a condição do homem pregado na cruz, leia (cf. Is 53). Não desfie seu olhar. Ele está desfigurado, a surra o deixou embebido em sangue e há cuspi em sua face. Você senti-se atraído pelo que sua mente o fez ver? Esses são os atrativos da cruz que você canta nos rotineiros cultos de domingo.
Porém, nesse momento a cruz que antes do sangue era maldita torna-se bendita, pois o sangue que encharca o madeiro purifica todo pecado. Então amigo leitor, você não precisa mais fugir. Aproximese da cruz, erga seus olhos e veja ela está novamente vazia. Contudo os atrativos ainda existe e o principal deles está vivo e sentado a destra do Pai.
Amigo, confira como está o principal atrativo da cruz (cf. Ap 1.12-18 ; 19.11-16). Viu? Então cante: Sim eu amo a mensagem da cruz té morrer eu a vou proclamar, levarei eu também minha cruz té por uma coroa trocar.

Sglima - Sola Scriptura