Desgraçado, miserável, pobre, cego e nu!
“Mas o Imperador está nu!” Disse um garotinho. “Falou a voz da inocência!” Exclamou o pai; e cochichou para outro o que a criança dissera. “Ele está nu!” Correu de boca em boca. “Ele está nu!” Bradou finalmente o povo. O Imperador ficou envergonhado porque sabia que estavam certos; mas refletiu: “O cortejo precisa prosseguir!” Aprumou ainda mais o corpo, e os camareiros, solenes, continuaram fingindo segurar o manto real que não existia.
Hans Christian Anderson.
Assim caminha a "igreja"... Está nua, porém pensa que está vestindo o mais puro linho fino. Enquanto isso os "garotinhos" com suas vozes inocentes exclamam. E daí... o cortejo precisa prosseguir, não é mesmo? Como diria a personagem Orfélia: "...te ajeita lindo Fernandinho..."!
Sglima - Sola Scriptura